domingo, 7 de dezembro de 2008

Quando vejo mais de um milhão de pessoas em Pernambuco saudando o galo da madrugada, a multidão nos desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro ou mesmo a grande multidão acompanhando a padroeira do Brasil na cidade da fé em São Paulo, sem contar os países não alcançados, povoados, índios e tantos bêbados, drogados e os “sem oportunidades” que perambulam por nossas calçadas, posso afirmar que o nosso ide ainda parece estar cercado de outras intenções, com os garranchos do mundo, com alguma coisa do velho homem.
Com isso, não quero aqui ser generalista ou radical, mas também não podemos dizer que a mão do Senhor encolheu para salvar, na verdade o defeito está em nós, então eu e você precisamos refletir e pedir ajuda a Cristo para nos modificar e nos usar como arma, porque pregadores já somos, a palavra já foi empenhada por Deus de que o inferno não prevaleceria contra nós, mas o que está faltando? Por que falamos e não vemos os sinais? Por que estendemos a mão e o enfermo não sai curado, o coxo não anda, o cego não vê, o morto não se levanta, o demônio não sai? Afinal, os sinais não acompanham aos que crêem? Dizemos que cremos, mas cadê os sinais? A questão é: os sinais são raros, pois em seu lugar ficaram as palavras, a frieza, a boa oratória, o formalismo, a disputa pelo cargo e o não viver o que se prega.
É bem verdade que ao compasso do crescimento houve a necessidade de doutrinar, por puro zelo, as cartas de Paulo provam que mesmo reunidos os cristãos deixaram entrar pela porta da frente não alma sedentas, mas modismos, havia outras igrejas que recebiam de Paulo um parabéns, vocês estão cheios do ide de Deus, enquanto outras recebiam cajado, porque o ide estava cheio dos homens, mas como o objetivo era sempre o de buscar o que se havia perdido, salvo alguns frutos que faziam estragar os demais, o ide foi manejado a cajado, mas cheio do óleo da graça, afinal somos barros que se racham ou se quebram nas calçadas do engano, porém se reconstroem e se enchem do poder de Deus depois de amassado pelas mãos do oleiro.

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