domingo, 7 de dezembro de 2008

Ide e ensinai a todas as nações, (Mt 28.19) ide e pregai por todo mundo, em outros momentos, o ide foi o verbo mais urgente: “ide, antes, às ovelhas perdidas da casa de Israel”; (Mt 10.6) “Ide, pois, às saídas dos caminhos e convidai para as bodas” (Mt 22.9) “Ide à cidade a um certo homem e dizei-lhe: O Mestre diz: O meu tempo está próximo” (Mt 26.18) “Ide; eis que vos mando como cordeiros ao meio de lobos”, (Lc 10.3) mas também “Ide, apresentai-vos no templo e dizei ao povo todas as palavras desta vida”, (At. 5.20) porém a compreensão desse ide está em Lucas 24. 32,45 – 49, pois só havia efeito quando do alto fossem todos revestidos do poder de Deus, porque antes era apenas a grande indagação e paradoxo desse ide: “E eles espantados e atemorizados, pensavam que viam algum espírito”, e se nem o seu mestre conheceram, nem mesmo tendo ardido as palavras em seus corações, havia uma grande estrada de ilusões, egoísmo, pretensões e muita fragilidade (Lucas 24.37) pois sabiam que sem o mestre Jesus para curar, expulsar demônios, ressuscitar mortos e transformar adúltera em missionária era algo impossível, por isso os corações estavam perturbados, seus anseios limitados pela busca capitalista de Judas, seus pensamentos recheados das incertezas do manhã, quando não deveriam estar preocupados com o que comer e vestir, mas buscando só o reino, assim parecemos quase estar, como eles, cheios de incertezas e temor.
Ide, sem nenhuma utopia, porque não há utopia em Deus, mas desejo de que toda alma seja salva, que os mortos vivos entre nós se levantem pra cumprir o ide, que a geração de Jezabel, mesmo sem dar ouvidos e distorcendo a Palavra venha reconhecer o amor do Salvador.
Que eu reconheça, Senhor minhas falhas e incertezas, me jogue em suas mãos e receba do teu Espírito Santo poder do alto para assim pronunciar de forma simples e corajosa o teu ide. Que possamos, caros leitores e irmãos, nos desfazer do velho homem que ainda ruge lá dentro, mesmo que, por fora, estejamos transvertidos de santo, desfaçamos das nossas indiferenças com o outro para sermos unânimes, perseverarmos e mostrar ao mundo a diferença entre o justo e o injusto. Sintamos então a dor de quem, já no inferno está, por nossa omissão diária e, sentindo, possamos na igreja e fora dela deixar a religiosidade farisaica de lado para sermos cobertos pelo sangue de Jesus afim de, pela atuação do Espírito Santo em nós, com as suas ferramentas a nós emprestadas, vencer o mal e libertar o povo desse cativeiro cultural e mundano o qual se encontra. Clamemos a Deus por almas como fizeram Jônatas Edwards, João Wesley, Jorge Whitefild, Christmas Evans, Carlos Finney, Carlos Spurgeon e tantos outros anônimos entre nós nos vagões do metrô, nos ônibus lotados, nas ruas em sol ou chuva das pequenas campanhas de evangelização ainda hoje, anônimos nas diversas repartições públicas, faculdades, local de trabalho, Peça a Deus agora, levante – se, tire o fardo que o deixa cego e ide.
O que ganharemos? Se com nossas intenções, apenas galardão aqui mesmo e certamente: “Apartai-vos de mim, vós que praticai a iniqüidade”, mas se transformados pelo Espírito Santo, sendo imitadores de Cristo nessa estrada cheia de pedras no caminho, ganharemos cem vezes tanto e herdaremos a vida eterna. (Mt 19.29)
Até à próxima!
Quando vejo mais de um milhão de pessoas em Pernambuco saudando o galo da madrugada, a multidão nos desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro ou mesmo a grande multidão acompanhando a padroeira do Brasil na cidade da fé em São Paulo, sem contar os países não alcançados, povoados, índios e tantos bêbados, drogados e os “sem oportunidades” que perambulam por nossas calçadas, posso afirmar que o nosso ide ainda parece estar cercado de outras intenções, com os garranchos do mundo, com alguma coisa do velho homem.
Com isso, não quero aqui ser generalista ou radical, mas também não podemos dizer que a mão do Senhor encolheu para salvar, na verdade o defeito está em nós, então eu e você precisamos refletir e pedir ajuda a Cristo para nos modificar e nos usar como arma, porque pregadores já somos, a palavra já foi empenhada por Deus de que o inferno não prevaleceria contra nós, mas o que está faltando? Por que falamos e não vemos os sinais? Por que estendemos a mão e o enfermo não sai curado, o coxo não anda, o cego não vê, o morto não se levanta, o demônio não sai? Afinal, os sinais não acompanham aos que crêem? Dizemos que cremos, mas cadê os sinais? A questão é: os sinais são raros, pois em seu lugar ficaram as palavras, a frieza, a boa oratória, o formalismo, a disputa pelo cargo e o não viver o que se prega.
É bem verdade que ao compasso do crescimento houve a necessidade de doutrinar, por puro zelo, as cartas de Paulo provam que mesmo reunidos os cristãos deixaram entrar pela porta da frente não alma sedentas, mas modismos, havia outras igrejas que recebiam de Paulo um parabéns, vocês estão cheios do ide de Deus, enquanto outras recebiam cajado, porque o ide estava cheio dos homens, mas como o objetivo era sempre o de buscar o que se havia perdido, salvo alguns frutos que faziam estragar os demais, o ide foi manejado a cajado, mas cheio do óleo da graça, afinal somos barros que se racham ou se quebram nas calçadas do engano, porém se reconstroem e se enchem do poder de Deus depois de amassado pelas mãos do oleiro.
No estrugir da trombeta, os últimos dias têm sido um alavancar de números de uma profecia que não mente jamais: “as portas do inferno não prevalecerão”, (Mt 16.18b) justificativa honrosa para tal crescimento, porém a dimensão dessa ascensão trouxe em si muitas implicações, contradições e conflitos, mesmo que na boa intenção de comunicar, estejamos indo sem ensinar, reunindo sem ir e sendo na contramão do ser sem ser, então o que está acontecendo com o ide?
Num dos maiores momentos de ascensão da igreja, nunca se teve um cenário tão propício para se divulgar o nome de Cristo e o seu Evangelho. O número de templos, o seu tamanho e arquitetura desenhada quase que exclusivamente para uma platéia cada vez mais exigente ou mesmo pela justificativa de que nunca se viu tanta gente se render aos pés de Cristo, motivo maior para aumentar as instalações. Por outro lado, além do número crescente de igrejas, as músicas executadas de acordo com o grupo e, claro, a pregação da Palavra cheia da unção de Deus ou das malícias dos cursos de oratória prontas para emocionar os ouvintes sem causar nenhuma transformação para dentro do ser.
Após a descida do Espírito Santo, nosso consolador, tudo mudou, os mesmos homens os quais seguiam Jesus, até mesmo os apóstolos mais chegados tiveram suas vidas interiores modificadas, pois antes eles iam ao ide, porém cheios de intenções, dúvidas, receios e disputas por cargos. Em contrapartida, um dos amigos íntimos do mestre foi sincero ou intencionado ao dizer: “Eis que nós deixamos tudo e te seguimos; que ganharemos?” (Mt 19.27) provando que entre esse Pedro ao lado de Jesus o tempo todo, mas preocupado ainda com as coisas daqui, agora depois de provar do Espírito Santo o mesmo profere: “Não tenho prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda”. (Atos 3.6) Há dois ides aqui, todos dois seguindo seu trajeto natural de ir, porém as intenções são diferentes, as preocupações e objetivos olham para lados opostos, motivos pelos quais explicam o inchaço, o sal insípido, a luz debaixo da mesa, portanto dependendo do ide, o pregai pode sair pela culatra.
Qual será o nosso ide, sim qual será? Permita-me uma pergunta e só responda para Deus: qual é o seu ide?
Quando observamos a transformação em todas as pessoas as quais se preencheram do verdadeiro mover do espírito, o solo seguro da graça passou a ser a única estrada para levar esse ide, não mais as estradas que levavam ao topo do conhecimento de Deus (teologia), num Nicodemos sábio por fora, seguidor de todas as leis e regras comportamentais as quais o deixavam quite diante do grupo religioso, mas sem saber e provar o mais simples: o novo nascimento; não mais as estradas do ibope, nem mesmo as estradas da manipulação de um ide aberto em cada esquina com suas contradições e meninices teológicas, nem os ide – vindo que cansados de ir ficaram dentro das quatro paredes no apoteótico desfile de top – ovelhas, destilando novos modismos, egoísmo e as mesmas preocupações do velho – homem – Pedro: o que ganharemos?
Por outro lado essa mesma estrada, proporcionada pelo Espírito Santo a qual fez Pedro utilizar o discurso mais simples que uma platéia pode experimentar e quase três mil almas se agregaram e receberam a Palavra de bom grado, simplesmente por eles estarem preenchidos do Espírito Santo e juntos creram e tinham tudo em comum, (Atos 2.42-47) razão pela qual a igreja caiu na graça de todo o povo. Com isso percebemos algo indiscutível: O ide com o Espírito Santo retira nossas velhas intenções e nos dá uma só intenção, vai, como disse o senhor a Jeremias: “Eis que na tua boca ponho as minhas palavras, pois eu velo sobre elas para cumprir”; ainda que pelejem contra ti, ainda que leis sejam forjadas para fechar os teus templos e calar a tua voz é e somente é através da ação do Espírito Santo de Deus que esse ide terá efeito, pois a mão do senhor não está encolhida para que não se possa salvar, por esse motivo Pedro e muitos até hoje têm sido modificados lá dentro por Deus para alcançar tal mérito.
Nessa mesma estrada sem a atuação do Espírito Santo dentro do homem, o ide alcança vidas, toca as pessoas na pele, emociona sem alcançar a divisão do espírito, faz crescer a igreja em números, porém mantém um povo caminhando obeso, sem a marca e os frutos que o identifica como discípulo do mestre, porém com sua própria grife e identidade. Sim, é nessa mesma estrada que o ide se faz ou nós fazemos o ide, é na estrada da vida o diferencial, mas a vida se ainda cheia do velho homem vociferando lá dentro, mas todo santo por fora danifica esse verbo e o transforma em obrigação, quando cheio e revestido do Espírito Santo, com a cara e o sotaque do mestre Jesus, faz ele ser não uma ordem, mas um prazer.
Não fique triste se a resposta ainda não chegou, Ele sabe de tudo, não se entristeça acaso você não veja agora o que tanto queria, Ele tem poder de transformar maldição em benção, porque o tempo é dEle, acima do tempo Ele mora; Jesus nem se apressa nem chega atrasado, ele só chega na hora certa; não se lamente se você vir todo mundo ganhando, se você vir todo mundo feliz, aquietai-vos! A felicidade sem Deus é apenas um gozo rápido e aparente; se suas forças estão acabando, aquietai-vos! Deus não lhe dará um peso que você não possa carregar, porque Ele é justo, portanto não tenha pressa pela resposta, não tenha pressa para vencer, deixe sua vida nesse momento ser guiada pela direção dEle, do jeito dEle e não mais do seu jeito, crie ansiedade para buscar a Ele, Jesus o seu refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia, da maneira descrita por Ele em sua Palavra, a Bíblia veja lá como é, deleite-se em buscar, você achará águas tranqüilas, mergulhe nesse oceano, reserve um tempo para conversar com Ele a sós, leia, a resposta está lá, ponha – se de pé, Jesus quer falar com você, deixe que Ele seja seu confidente e chore aos seus pés. Amigo(a) não precisa fazer nada, não precisa mover uma palha, não precisa fazer nenhum sacrifício, nem penitência, apenas espere Ele agir, porque Ele trabalha para aquele que nEle espera, somos a menina de seus olhos, Ele pelejará por você, creia, espere, aquietai-vos!Até à próxima!André Silva
Postado por André Silva às Quarta-feira, Outubro 15, 2008 4 comentários Links para esta postagem
Sábado, 4 de Outubro de 2008

Até que o corpo os separe


Onde estão o sentimento, as juras de amor e as promessas de viverem para sempre juntos? Muito se fala do declínio da forma de amar, da frustração, conflitos e contradições da forma de pensar; os livros de auto – ajuda têm lucrado demais tentando acender o que lá dentro está apagado, os psicólogos e analistas nunca trabalharam tanto para desvendar as causas de tantos relacionamentos em ruína, o sentimento tão almejado e embalado pelos casais declinam velozmente e com ele as crises, traições e o fim, por que será?
Para se responder tais questionamentos, é necessário embarcar na alma humana e perceber que há uma diferença substancial na cultura, formação física e psicológica dos homens e mulheres, eles trazem em si concepções pré concebidas no bojo de suas experiências. É na infância que tais conceitos são definidos já pelos pais e por sua pobre concepção cultural.
Nessa direção, os preparativos para chegada do filho são tidos como aquele que vai perpetuar o nome da família e nessa linha de pensamento o pai introduz a cultura construtivista de que o quarto deve ser preparado de azul e tons fortes, o pai ao tomar o filho no braço entoa a voz grossa da cultura masculinizada de que quanto mais forte e mais grave mais homem se é, afinal sensibilidade é coisa de mulher. O filho vai crescendo dentro de um espaço limitado, ele ganha força física com a idade, já os brinquedos são escolhidos necessariamente para representar sua força: bola, espada, revólver, são brincadeiras que não permitem a reflexão apenas a força: sim os homens vão crescendo fortes, viris, mas sem entender a beleza da sensibilidade, a leveza de um toque, um aceno com as mãos, o perfume e a alegria de se estar ao lado de alguém. Infelizmente o homem foi adestrado para ser sanguíneo, para se sentir feliz com os seus músculos, com sua performance na cama em sua virilidade que nunca pode acabar ainda que de sentimento nada tenha.
Por outro lado, há homens sensíveis, porém tachados de fêmea, há homens sensíveis e tão homem quanto os fortes, há homens sensíveis, porém mal correspondidos; os sensíveis tentam chamar atenção, mas a cultura os exclue.
Já as meninas, as meigas meninas são recebidas em tons claros e sensíveis, seus brinquedos são românticos e pedagógicos: uma boneca, uma casinha, são delas a missão de educar, amar e morrer de amor, são delas a percepção das coisas escondidas, o auto – reflexo e o olhar oblíquo de quem ver além, mas toda essa diferença entre eles pode ser explicada pela cultura neles enraizada.
Jesus foi homem e o mais sensível do qual podemos perceber. Quando criança seu brinquedo certamente foram as madeiras na marcenaria de seus pais adotivo. Aos doze anos não eram a espada nem a bola seus melhores passatempos, mas a Palavra de seu Pai: as Escrituras Sagradas as quais Jesus mergulhava de cabeça em lê-las com destreza, causando espanto nos adultos e doutores, os pais adotivos de Jesus: Maria e José o esqueceram no templo e retornaram no caminho para resgatá-lo e foram surpreendidos pela resposta daquele menino: “Por que vocês estavam me procurando? Não sabiam que eu devia estar na casa do meu Pai?”. Era na sensibilidade que ele queria crescer, mas seus pais adotivos não o entendeu. (Lucas 2.48-50)
Essa sensibilidade apontada aqui, nada tem a ver com feminilidade, mas com coração envolto as percepções humanas, de alguém que enxerga e ama além do corpo, mesmo assim os homens ainda estão aquém dessas características, porque enraizado está dentro deles o corpo e é na vivência e convivência que as diferenças aparecem. Os casais embalados pelas suas juras de amor embarcam no transatlântico da vida a dois e, marinheiros de primeira viagem, se enjoam após os primeiros meses, porque somos corpos, metáfora de nós mesmos, mas o que faz os homens se abobalharem diante um corpo? Mistérios do corpo como entender, se dele nos saciamos.
O homem por sua vez vomita sua sede pelo corpo tão desejado e alimentado pela cultura que o cercou desde pequeno, o quarto e as horas vagas viram apoteose de prazer sem sensibilidade, a mulher desejosa por um olhar, um toque, uma palavra é acordada do sonho pelo barulho e o balançar das águas e entende que ambos precisam agir antes que o navio naufrague.
Não quero com isso dizer que não existam homens fortes que já perceberam o quanto precisam virar sensíveis, sim muitos estão dando meia volta, porque a cultura que os criou nada tem a ver com a tarefa de casa que o mestre Jesus deixou para fazermos: “Assim devem os maridos amar a sua própria mulher como a seu próprio corpo. Quem ama a sua mulher ama-se a si mesmo.” (Efésios 5.28)
Eis a razão de tantas contradições, os homens fortes vão entendendo no caminhar a dois que amor nada tem a ver com aqueles romances e novelas os quais os descrevem sobre um cenário paradisíaco e uma noite de prazer insaciável, que corpo não é tudo. É uma pena ouvir dessa cultura pós – moderna que “bunda e peito” dão prazer, é uma pena ver mulheres gastando quilos de cosméticos pra deixar tudo no lugar, ver homens se drogando com anabolizantes e comprimidos que agregados prometem um corpo potente, mas sem o gozo de um simples olhar, de um simples toque, do simples: “você me faz tão bem, você é importante pra mim, vamos vencer juntos”.
Com toda essa avalanche de informação a mídia bombardeia o jovem cristão que infelizmente só vem entender isso muito tarde. Desejoso pelo corpo adentra o quarto da lua de mel sem ao menos orar e agradecer a Deus pela vitória alcançada, sem ao menos trocar algumas palavras com a esposa, sem ao menos olhar no olho dela, sem ao menos perceber que ali está a sua própria carne e com a mente preenchida de lixo televisivo e cultural faz dos momentos mais sublimes um ato carnal, fazendo sofrer de dor o corpo e o coração de quem com sensibilidade esperava o amor de sua vida e ela em minutos se defronta apenas com um homem armado com os instrumentos da carne militando contra o espírito. (1ª Coríntios 2.11 – 16)

Infelizmente é assim que muitos casais cristãos começam: Ele satisfeito com o seu objeto de amor e prazer e ela insatisfeita com o corpo porque queria apenas atenção. Ele satisfeito com suas estatísticas do número de vezes que adentra o quarto e mede seu relacionamento com o seu desempenho na cama e todo orgulhoso sai para o trabalho sem ao menos perguntar se sua amada deseja alguma coisa. Ao mesmo tempo, ela chora em silêncio vendo seu amado virar-lhe as costas e roncar depois de um gozo que só ele sentiu e pergunta a Deus em oração: onde está aquele a quem ama a minha alma?
Enquanto o homem não se transformar por inteiro, de Cristo não nascer, essas características carregará consigo, está no cerne do seu corpo enraizado. É verdade que muitos cristãos até lutam para vencer essa cultura introduzida desde o berço pelos pais e entronizada na escola pela educação secular. compreendam mulheres, não é por maldade, os homens em Cristo tentam vencer esse estigma, mas leva tempo, por certo muitos deixam cicatrizes em suas amadas, mas não deixem de procurar a quem ama sua alma, (1ª Coríntios 13.4,7) o seu companheiro nascerá do misturar do barro nas mãos do oleiro, é nos desertos que Deus certamente o está preparando para jogá-lo lá, pois é lá no deserto, escola de Jeová, que o homem velho vira novo e fica sensível a tudo que está ao seu redor. É no deserto onde aprendemos que carne e espírito não se misturam são antagônicos entre si, que quanto mais carnal estiver, mais longe está a visão do homem para as coisas de cima, para o amor ágape de quem prometeu diante de Deus amar até que a morte os separe.
Mulheres, por favor, entendam que feminilidade e sensibilidade são conquistadas com caráter e não com corpo, sensualidade é o perfume do leito conjugal, é o sal da cama insossa.
Homens, por favor, entendam que com sensibilidade e espírito envolto em santidade o quarto em seus anos de travessia vira o cenário paradisíaco do mais belo momento de amor. E não precisa ser feminino pra entender isso, mas é preciso ter fé – menino para saborear o néctar da alma que nossos corpos carregam, é necessário ter Deus na vida para vencer a carne mesmo que de carne se alimente. (Gálatas 5.17)
Mulheres, olhem para si mesmas, deixem a idade passar, deixem o corpo enterrar o seu corpo, mas enxerguem pelo Espírito de Deus toda sua força e beleza que nunca se enruga nem envelhece, sim deixem vir a idade e o cansaço, nada disso é condição para não viver aquele romance tão sonhado se o espírito estiver alimentado, sim quebre o protocolo, mostre seu rosto, jogue fora a maquiagem e os produtos da ilusão, afinal pela lei gravitacional todo corpo tem que cair, mas em Cristo você tem a juventude e a força de uma águia a qual renova as penas e voa mais alto quando a idade vem. (Isaias 40.30,31)
Homens, Cristo os chamou das trevas do mundo para ser forte sem braços, para ser forte sem corpo, mas forte na graça e no conhecimento daquele que nunca deixará vacilar o teu pé, porque a maior força de Sansão não foi matar mil homens com um queixada de jumento, mas clamar a Deus, ainda que no fundo do poço, pedindo misericórdia e perdão pelos seus atos e ter a alegria e o prazer de ser atendido e com a força de Deus fazer a sua vontade. (Juízes 16.27-30)
Assim, é com joelhos no chão e os ouvidos sensíveis para escutar o que Deus tem para falar que o homem se tornará sensível em todos os sentidos e desse corpo cultural livre, comendo o que Cristo mandar, negando as ofertas do inimigo, afinal nem só de pão e corpo viverá o homem, pois dele somos apenas hospedeiros e forasteiros e por pouco tempo desse corpo, livre estaremos num só corpo, na glória com nosso Deus, (1º Coríntios 15. 51,52) mas depende de cada um o tempo que você levará para entender isso, faça já a sua parte, amadureça antes que o corpo os separe.
Até à próxima!
Porque sofre o homem? Ao olhar a trajetória humana é possível observar seus medos e todos os meandros que circundam o percurso de sua história. Daí então, entender nossos medos e frustrações também nos leva a responder tal pergunta, embora há diversos tipos de sofrimentos, mesmo assim a maneira como reagimos desmistifica esse processo lento e complexo de tantas lágrimas e ansiedade em busca por uma vitória diante dos dramas que enfrentamos.Nessa direção, ainda que tenhamos tantos problemas a resolver, precisamos, pela Palavra de Deus, buscar uma alternativa para aniquilar essa dor pela raiz, esse passado que ainda se aloja com amarguras em nossos corações, as culpas de nossas falhas cometidas, os perdões que precisamos distribuir e que a tanto tempo inflaciona esse sorriso levemente cínico para aparentar nossa respeitosa reputação, precisamos reverter nossa dor e amargura em bênçãos, necessitamos já de restaurar nossa dignidade contra essa frágil reputação mascarada. mas existe um remédio para isso, então abra sua Bíblia, a Palavra de Deus e veja o quanto sua dor e preocupação é mínima diante do Deus que você tem.Seria possível me deter em muitas passagens para explicar o quanto somos dramáticos diante dos problemas e quanto, devido a ansiedade, acumulamos rugas e murmurações sem saber as possíveis soluções debaixo dos olhos de nossa fé, portanto:“Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia; pelo que não temeremos, ainda que a terra se mude, e ainda que os montes se transportem para o meio dos mares; ainda que as águas rujam e se perturbem, ainda que os montes se abalem pela sua braveza; há um rio cujas correntes alegram a cidade de Deus, o santuário das moradas do altíssimo; Deus está no meio dela; não será abalada; Deus a ajudará ao romper da manhã; as nações se esbraveceram, os reinos se moveram, ele levantou a sua voz e a terra derreteu; o Senhor dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o nosso refúgio; vinde, contemplai as obras do Senhor que desolações tem feito na terra; Ele faz cessar as guerras até ao fim da terra; quebra o arco e corta a lança, queima os carros no fogo; aquietai-vos e sabeis que eu sou Deus, serei exaltado sobre as nações, serei exaltado sobre a terra; o Senhor dos exércitos está conosco, o Deus de Jacó é o nosso refúgio” (Salmos 46)Quantas vezes, num cume de nossa ansiedade, buscamos resolver os problemas com nossas próprias mãos; quantas vezes, com a cabeça enorme, você acaba dizendo o que não deveria; quantas vezes, na pressa por uma resposta, você buscou outros refúgios e subterfúgios para acalentar o seu ego; quantas vezes, sem saída, suas lágrimas disseram que já era o fim, mas saiba de uma coisa: Deus é o nosso refúgio. É bem verdade que em primeiro plano buscamos um conselho de alguém, buscamos apelar a simpatias, a rogar a tantas pessoas, entretanto, quando descobrirmos que existe uma fortaleza, um socorro bem presente e real, sofreremos menos. A questão é Aquietai-vos!O homem ao longo de sua história virou inimigo do tempo, o imediatismo barateou a nossa fé, e assim, a transportamos em vias marginais, em rios que não desembocam no mar, dizemos que temos fé, embora por agir dessa forma, não a colocamos em prática, portanto se torna sem efeito e causa, gritamos e ninguém nos responde, tudo isso por que tentamos buscar refúgio e fortaleza em lugares onde seguramente não há, mas agora Deus está dizendo a você, Aquietai-vos e sabeis que eu sou Deus.Aquietar-se aqui no texto reflete a dependência a qual devemos ter dEle, afinal ainda que se abale a terra, ainda que os montes se transportem para o meio do mar, ainda que te digam que não há mais solução, que é o seu fim, mesmo assim Ele te diz: Eu sou o teu refúgio, Eu estou com você, estou vendo tudo, nada passa desapercebido diante dos meus olhos, aquietai-vos e sabeis que Eu sou Deus.O que dizer diante dos recursos financeiros que acabaram; o que dizer diante da morte; o que dizer diante de uma enfermidade que se alojou silenciosamente e que agora explode num tumor; o que dizer ao perdermos quando queríamos ganhar; o que dizer diante da traição que nos golpeou sem um aviso prévio. Ah, são tantas coisas sem explicação, são tantas dores para justificar nossas murmurações constantes, quando o nosso refúgio e fortaleza, Jesus Cristo já visitou o túmulo de um homem em estado de putrefação com quatro dias de morte e o trouxe a vida, o verdadeiro refúgio e fortaleza, o nosso Deus visitou a Ana, uma mulher estéril, e a ela deu um filho, nosso refúgio, nada mais é que aquele o qual acalma a tempestade, cessa as guerras, corta o laço e quebra a lança do forte, não existe algo impossível a Ele, mas muitas vezes o diminuímos, pois queremos tudo agora, queremos uma solução agora; talvez você não entenda que a dor pode confinar na libertação e ai mora a cura de nossas soluções: esperar o desenrolar da história é deixar que Deus decida por nós.O que Deus decidiria por você? E o que você decidiria por você mesmo? Ponha na balança e veja o resultado. Valeria a pena esperar na salvação do Senhor ou é melhor agir por conta própria? Eis o motivo de tanto sangue derramado, de tantas injustiças, quebramos tanto a cara pelos nossos passos ansiosos, por conta de nossa pressa e por buscarmos outros refúgios somos traídos por nossa própria fé, quando deveríamos dizer: Senhor eis-me aqui, o que fazer? Será que ao pedir pão, Jesus lhe dará pedra? Esse Deus que está mais vivo que você, esse Deus que nem dorme, nem cochila já fez os leões virarem travesseiro para um filho dEle dormir, esse Deus já passeou na fornalha de fogo com três jovens obedientes a Ele e nem mesmo os seus cabelos saíram com cheiro de fumaça, esse Deus grande já abriu o mar, fez cego enxergar, falou para tempestade: aquietai-vos e ela cessou, foi o único que venceu a morte e ressuscitou, não existe ninguém que possa dizer: foi me dado TODO O PODER, não existe ninguém que possa dizer: EU FAÇO, EU SOU, EU POSSO, esse é o único e verdadeiro refúgio e ainda você continua a dizer que não tem saída, nem esperança? Auto lá, aquietai-vos!É preciso entender que as lágrimas de hoje serão as alegrias de amanhã, o que Jesus faz hoje só saberemos depois, é necessário entender o percurso do rio, é preciso entender o trabalhar de Deus no além de nós, é preciso entender que Ele quer escrever a nossa história, então aquietai-vos!O que seria melhor: Você continuar escrevendo as linhas tortas de sua história ou deixar sua vida ser escrita por aquele que é o refúgio das nações, o nosso Deus, Cristo Jesus? Como seria sua vida se você se permitisse ser cuidado, observado e dirigido pelo seu Criador, mas também como continua sendo sua vida na sua própria direção? Entenda, Jesus não precisa de nós, Ele continua Deus sem nós, mas nós não somos nada sem Ele, se o mundo deixar de existir, mesmo assim, Ele continua sendo o Eu Sou Com os amigos aprendemos um pouco, nos decepcionamos às vezes, com os sub – intermediários e os supostos refúgios que cerceiam nossas crenças, continuamos os mesmos, continuamos com nossas mesmas dores, aquele que um dia foi mortal, de carne e osso jamais poderá ser uma fortaleza nos momentos de angústia, os signos do zodíaco, as cartas de tarô, os búzios, as simpatias, as tantas repetições poderão até nos enviar a algum lugar, pode até se maquiar de esperança, mas quando você buscar única e prioritariamente por Ele como refúgio, quando ele chegar na sua causa, quando Ele lhe visitar no leito de morte, quando Ele bater seu martelo e decretar, pode ter certeza, a vitória sua. Mas antes, aquietai-vos!
Entre rosas e espinhos: Um abraço

Diante de Jesus tudo muda. Coxo andou, cego enxergou, caloteiros ficaram atônitos, prostituta chorou e se converteu, isto se deu pelo simples fato de todos estes conhecerem a Jesus como Ele era, embora, soubessem que suas práticas seriam reprovadas por Cristo, mesmo assim, a beleza de suas palavras desfez as barreiras do encontro com um abraço apertado na alma e diante de tantas enfermidades, psico-morais e físicas, O Mestre queria mesmo era abraçar a alma, toda vez que reencontrava com qualquer filho perdido, sabe por quê?
“Porque o Filho do homem veio [salvar] o que se havia perdido”. (Mt 18.11)
Não era objetivo de Jesus ser a próxima celebridade, entre tantos reis que estavam subindo ao trono, Ele veio salvar, com a sua morte, o que havia perdido no jardim: o homem. Esse mesmo homem que nasceu com o sopro de Suas narinas para ser imitador dEle, logo, “Sede pois [imitadores] de Deus, como filhos amados”. (Ef 5.1)
Por esse aspecto, obvia-se a disparidade existente entre o Jesus que abraça almas e o Jesus que nós apresentamos as pessoas. Um Jesus, castigador, implacável, cheio de poder e que leva o homem ao inferno acaso o evangelizado não queira correr para os braços do Pai.
Ao imitar Cristo, em primeiro lugar iríamos amar mais, ao imitá-lo, iríamos nos convencer que não somos os melhores por estar no caminho certo, ao imitar Jesus sentiríamos a necessidade de ir buscar o que se havia perdido, afinal, não é assim quando se perde alguém que ama? Paramos tudo, choramos, entramos em depressão, sentimos falta do abraço e dos momentos bons e Jesus soube como ninguém deixar essa marca, esse momento bom que, até hoje, nunca se apagou; a palavra certa para limpar nossas feridas, mesmo doendo, foi bom ser tocado por Ele, mas infelizmente as marcas que costumamos deixar nas pessoas são bem diferentes, porque elas doem, deixam cicatrizes, dão tapas sem mão, negligenciam, escanteiam, desprezam.
Se ao menos parássemos para imitar a Cristo e levá-lo às pessoas como Ele é: amoroso, perdoador, benigno, longânime, o Amigo dos amigos, teríamos mais sucesso na salvação das almas, maior objetivo de Jesus, que negligenciamos tanto sufocando o amor oferecido por Ele por costumes culturais que vem afastando tanta gente dos braços dEle, porque nem você gostaria de abraçar alguém que o reprova. Então, abramos os olhos e voltemos a enxergar que diante da prostituta a beira da chuva de pedras que iria receber, Jesus foi o único que tomou partido, mas você tomaria partido por ela? Acolheríamos os novos convertidos que chegam ao nosso meio todo contrário aos nossos conceitos de regras e ética? As estatísticas comprovam que perdemos mais do que ganhamos, pois os necessitados de um abraço na alma, que gostariam de fazer tudo para nascer de novo, foram expulsos dos braços do Pai com apenas um olhar diferenciado, enquanto aqueles que já provaram do abraço do Deus vivo, afastam-se por não querer dar a mão nem um abraço e dizer: como é bom sermos irmãos, mas a dureza do coração embota os sentidos e nos faz ver apenas os defeitos no convertido por um judeu com o samaritano, dando as costas pra ele por costume, quando o próprio Jesus nos mostrou que lá dentro do coração, o samaritano era mais cristão e irmão. (Lc 10.33) Mostramos a todo instante os defeitos, mesmo assim, sabendo que Madalena estava cheia deles, Jesus disse: “Vai e não peques mais”. E aquela mulher sentiu o abraço de um amigo que passou ser intimamente um Pai para ela.
Queridos irmão, imitemos a Cristo em tudo, não só sendo cumpridores de costumes, mas amando e falando do amor dEle, enquanto as mazelas, deixemos para o Espírito Santo cuidar, vamos dar um abraço na alma das pessoas que sentem sede de Deus, mostrando o amor e o cuidado que Jesus tem por ela, deixemos de julgar e fazer da palavra de Deus um prévio tribunal de inquisição, para que lá no céu não tenhamos surpresas e saber que o bom samaritano que tanto julgamos se encontra no céu em nosso lugar. Mostremos as rosas, enquanto aos espinhos, deixemos que a vida se encarregue de mostrar, até porque, o caminho do céu é estreito e evidente e quem quiser continuar com suas mazelas, continue, mas sabendo: para o céu não vai! Porém, mostremos o amor de Cristo, contemos suas parábolas aos que nunca ouviram falar, contamine o outro do amor de Jesus, daí então você verá que o resultado será melhor, teremos novos convertidos mais conscientes de seus papéis enquanto servos, teremos menos cumpridores de regras e mais amantes da palavra de Deus. Por este âmbito, os estranhos passarão a ser irmãos e juntos compartilharemos, nesse caminho estreito e espinhoso, das bênçãos nos braços do Pai, amém!
Até à próxima!
O Pão que o Homem Amassou

No tempo frágil das horas, o mundo avança mais rápido que a velocidade da luz, sem luz, e à medida que suas descobertas são de extrema importância para o campo científico e tecnológico, sua moral decai velozmente igual a um iceberg sobre o mar gelado. A consciência humana anda tão fria que sua pontada de arrependimento, seu grito de alerta já não sente a dor e o peso de suas medidas. Tudo é verdadeiro e permissivo ainda que injusto, tudo é possível mesmo que seja imoral, todas as verdades se fundem numa só, agradando assim a todos, pois o homem, desde o início da história humana, desvinculou-se da verdade, buscando outras verdades e de lá pra cá o que se vê a olho nu, nada mais é que a ruína daqueles que utilizam a sua própria verdade e não a verdade do Criador (Rm 1.18,23). A Bíblia, em pleno século XXI, é apenas um mero livro como outro qualquer, obsoleto e o mundo considera, em parte, sua autenticidade, mas deixa claro que há outras fontes abalizadoras da verdade, há outros livros que também conduz à vida eterna, há outros caminhos, não só estreitos, mas também largos, há atalhos mais interessantes e menos fatigantes, enfim, um peso e duas medidas de tantos homens e mulheres que já foram beneficiados por Jeová Deus em vida, mas que desconsideraram os benefícios recebidos por Ele e hoje começam a comer o pão que suas próprias mãos amassaram: Fome, guerra, doenças estranhas, imoralidade, violência urbana, a falta de amor... Num tempo tão propício para novas descobertas, então por que o homem amassa o pão que Deus o dá? O que faz o homem ser tão insensível ao amor divino?Nessa direção, o homem grita por socorro, faz passeatas pedindo basta a tanta violência, ao mesmo tempo em que veicula na mídia imagens sangrentas de batalhas intergalácticas nos desenhos infantis, enquanto a família se reúne na sala esperando a novela trazendo artistas com seus corpos seminus, pregoando seu falso e deturpado conceito de ética num clima de romance, o homem clama, sem saber, sabendo que suas próprias mãos, suas próprias decisões causaram tudo isso. O mundo pede paz quando, ao mesmo tempo, programas televisivos exibem com orgulho suas cenas de crime e imoralidade, enquanto o amor, maior tema de Deus, sufocou-se nas pessoas que não conseguem mais respeitar seu próximo. O homem recebeu de Deus todas as virtudes divinas para desenvolvê-las em sociedade e as rejeitou comendo, dessa forma, o pão que ele mesmo amassou. Deus deu a vida aos seus filhos e o homem a tem tirado, Deus deu ao homem um banquete e ele tem estragado, Deus se despiu de sua glória, descendo do céu para habitar entre nós (Fp 2.7), mesmo assim, o mundo o rejeitou (Jo 1.11). Sendo assim, como recuar diante da ternura? Deus sempre quis colocar o homem nos braços para ninar (Mt 23.37), enquanto o homem preferiu brincar de ser deus, desobedecendo e comendo o fruto do conhecimento, o homem desejou o poder e a serpente se esqueceu de avisá-lo que o poder é desastroso para quem não sabe usá-lo (Gn 3), mas Deus com seu amor inigualável tenta, a todo instante, ressuscitar a imagem caída do pecador, enquanto o homem troca o seu Deus por coisas pequenas no dia a dia. O homem amassa os tantos pães que Deus o dá, talvez sem perceber, percebendo e o final de suas inconstantes descobertas terminará, com certeza, numa só saída: Céu ou inferno e muitos amargarão por ter rejeitado tanto as providências de Deus em suas vidas, amassando e despojando-se também do Pão Principal: Jesus.Outro ponto interessante pelo qual muitos amassam o pão que Deus os dá, provém da não manifestação do Espírito Santo na vida das pessoas através de seus frutos, “pelo fruto conhecereis a árvore”, dessa forma, como pode o homem agradar a Deus se este não tem:v Uma vida permanente em Cristo (Jo 15.5);v Se não ama a Jesus como seu único e Suficiente Salvador (Mt 10.37,38);v Se não ama ao seu irmão (1Jo 4.20);v Se não tem um bom relacionamento com o Criador (Tg 4.4);v Se não andam em harmonia com a Bíblia (Mt 5.14-16);v Se não leva uma vida de santificação (Hb 12.14; I Pe. 1.15,16);v Se não tem paz com Deus e com o mundo (Rm 5.1; Hb 12.14a);v Se não é paciente ou longânimo (Gl 5.22);v Se não serve ao próximo (Jo 13.15,16,17);v Se não é fiel a Deus (1Tm 1.12);v Se não é manso e obediente (Mt 11.28-30);v Se não busca os dons espirituais (1Co 14.1);v Se não busca conversar com o seu Criador, apenas barganhar com Ele (Mt 6.5,7);v Se não busca aprender e apreender de Jesus na e pela sua inesgotável Palavra (Mt 22.29; Jo 5.39);v Se procura estabelecer sua maneira de adorar a Deus (Mt 19.16-23).Dessa forma, qualquer cristão amassará seu próprio pão sem perceber, percebendo, pois “não é assim que faziam e fazem os gentios?”
Até à próxima!



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